Cinco acusações de crimes sexuais, soltura e denúncia do Ministério Público: entenda como está o caso Rodrigo Carvalheira

  • 18/04/2024
(Foto: Reprodução)
Na quarta (17), empresário foi solto com uso de tornozeleira eletrônica. Ele é investigado por estupros. Prisão de Rodrigo Carvalheira, suspeito de estuprar mulheres no Recife Reprodução/TV Globo Seis dias depois de ser preso, Rodrigo Carvalheira, de 34 anos, foi solto após a Justiça conceder liberdade provisória ao empresário, que é investigado por estupros. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PE no WhatsApp. Na quarta-feira (17), dia da soltura, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ofereceu denúncia contra ele à Justiça e, além disso, a TV Globo obteve a informação de que mais duas mulheres prestaram queixa, totalizando cinco acusações contra o empresário. Carvalheira faz parte de uma família tradicional de Pernambuco, já foi secretário de Turismo de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul, e presidiu a executiva estadual do extinto PTB. Confira, abaixo, os detalhes dos novos elementos relacionados ao caso: Soltura Rodrigo Carvalheira passou seis dias preso no Cotel. Entretanto, na quarta-feira, teve liberdade provisória decretada pela Justiça, após manifestação favorável do MPPE. Ele deixou o presídio de carro, por volta das 17h40. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, Carvalheira deixou o Cotel depois de receber um alvará de soltura condicionado a monitoramento eletrônico, ou seja, com uso de tornozeleira eletrônica. No local, a advogada dele, Graciele Queiroz, informou que o alvará de soltura foi concedido porque, supostamente, Carvalheira "não oferece nenhum tipo de perigo" para as mulheres que o denunciaram. "O alvará de soltura foi de fato deferido pelo juiz porque o inquérito policial foi finalizado e o juiz entendeu que ele não oferece nenhum tipo de perigo. Lembrando que a prisão dele só foi decretada porque, supostamente, ele estava dificultando a investigação. [...] A prisão dele se deu pela obstrução das investigações. Ponto. Não por supostamente ele ter abusado alguém", declarou a advogada. Denúncia do Ministério Público Também na quarta-feira (17), o Ministério Público de Pernambuco ofereceu à Justiça denúncia contra Rodrigo Dib Carvalheira. A denúncia é referente a um dos três inquéritos concluídos pela Polícia Civil, em que o empresário foi indiciado. De acordo com o MPPE, a denúncia foi oferecida à 18ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ao oferecer a denúncia, o Ministério Público também se manifestou favorável à liberdade provisória de Carvalheira com a imposição de medidas cautelares, dentre elas, a retenção de passaporte e o uso de tornozeleira eletrônica. Agora, o TJPE deve decidir se aceita a denúncia, tornando o empresário réu, ou se arquiva o processo. O caso corre em segredo de Justiça. O site do TJPE aponta Rodrigo Dib Carvalheira como indiciado e cita crimes contra a dignidade sexual e estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, quando a violência é contra uma pessoa que não pode oferecer resistência. Os outros dois inquéritos policiais concluídos pela Polícia Civil ainda estão sob análise dos promotores de Justiça. Novas denúncias Ainda na quarta-feira, a TV Globo obteve a informação de que mais duas mulheres prestaram queixa contra o empresário por crimes sexuais. Elas procuraram a Delegacia da Mulher depois da prisão de Rodrigo Carvalheira, que aconteceu no dia 11 de abril. Elas se juntam às outras três denunciantes que tinham prestado queixa no ano passado, por casos que aconteceram entre 2009 e 2019. Até o momento, não há detalhes de como aconteceram os supostos abusos cometidos contra essas duas novas denunciantes. LEIA TAMBÉM: Rodrigo Carvalheira é solto com tornozeleira eletrônica Empresário foi preso suspeito de estupros Saiba quem é o empresário Rodrigo Carvalheira Defesa diz que prisão foi 'armação política'; VÍDEO Mulheres dizem que foram dopadas: 'Tinha muito sangue' PRD expulsa empresário após prisão por suspeita de estupro Entenda o caso Mulher que denunciou Rodrigo Carvalheira por estupro diz que empresário 'enfiou comprimido' na boca dela Duas das três primeiras mulheres que denunciaram Rodrigo Carvalheira concederam entrevista à TV Globo. Além disso, por meio do boletim de ocorrência, a equipe de reportagem também obteve informações sobre a terceira, que era menor de idade na época dos supostos abusos. Essas três mulheres eram amigas do indiciado e relataram que, em festas, o suspeito deu comprimidos para elas, que acordaram na manhã seguinte, com sinais de abuso sexual. O primeiro caso aconteceu em 2009, mas foi denunciado no fim de 2023. A mulher contou que: Estava com amigos numa boate no Recife quando foi abordada por Rodrigo, que perguntou se "queria ficar mais alegre para curtir a festa". Na época, a mulher tinha 18 anos; A jovem disse que, depois de tomar um comprimido dado por Carvalheira, começou a passar mal e o empresário se ofereceu para deixá-la em casa; Ela falou ainda que tem poucas lembranças do que aconteceu durante a carona e só entendeu o que tinha sucedido quando acordou, no dia seguinte: "Acordei numa cama e tinha muito sangue". Outra denunciante também procurou a polícia em 2023 para denunciar um abuso ocorrido em 2019, quando tinha 31 anos: De acordo com ela, Rodrigo foi buscá-la para ir a uma festa no carnaval daquele ano; Ele subiu no apartamento e, segundo a mulher, já estava com um copo na mão e empurrou um comprimido em sua boca, dizendo ser ecstasy; A mulher contou que, depois disso, "apagou completamente" e acordou, na manhã seguinte, com o empresário em cima dela na cama. Ela relata que encontrou manchas de sangue pela casa. O terceiro caso aconteceu em 2011 e a mulher tinha entre 16 e 17 anos na época: Em depoimento, ela disse que estava deixando uma festa no Recife quando o empresário ofereceu uma carona e ela aceitou, pois o "conhecia e confiava nele". No entanto, ele desviou o caminho e a levou até um motel; No boletim de ocorrência, ao qual a TV Globo teve acesso, a vítima contou que Rodrigo insistiu para que ela entrasse e, dentro do quarto, a forçou a tirar a roupa e a fazer sexo; Ela ainda relatou à polícia também que o empresário tinha prazer em vê-la resistindo. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2024/04/18/entenda-como-esta-o-caso-rodrigo-carvalheira.ghtml


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